quinta-feira, 28 de outubro de 2010

 Na matéria abaixo omitiram que no ato estavam presentes também o MAB,
a Colônia dos Pescadores e a Igreja que protocolou um abaixo-assinado
com milhares de assinaturas.  Faltam ainda solicitações do MST, das
Populações Indígenas, Universidades...

Resumindo o quadro de como a população mobiliza-se en relação a UHE-Sinop:

a) MST, Populações Indígenas, alguns militantes Ambientalistas:
contrários a construção da Usina. Estes ainda não protocolaram suas
solicitações junto ao MPE até o momento;

b) ACRINORTE, SINDICATO RURAL e similares (classe economicamente
hegemônica): querem potencializar o empreendimento para, também,
atender ao transporte, leia-se: hidrovia Teles Pires-Tapajós. Estes
protocolaram suas solicitações junto ao MPE;

c) CEBs-igreja católica, MAB-local: defendem a redução da altura da
barragem de 32 para 10 metros como forma de diminuir o impacto
ambiental. Protocolaram abaixo-assinado e outras solicitações junto ao
MPE;

d) A Prefeitura e seus agentes parecem torcer para que cheguem-lhes os
royalties (impressão minha) pois não há nenhuma chamada coletiva para
o debate;

e) A maior parte da população não tem nenhuma informação sobre a UHE.
Muitos nem sabem da existência do projeto de "afogamento-privatização"
do Rio.
 
 
Sinop: entidades pedem para MP adiar audiência sobre obra de usina
Fonte: Só Notícias/Bianca C. Zancanaro (foto: Só Notícias/Marcilio Azevedo/arquivo)

Foto
Várias entidades de classe como Acrinorte (Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso), Associação Comercial e Empresarial de Sinop, Câmara de Dirigentes Lojistas, Ordem dos Advogados do Brasil, Sindicato dos Madeireiros do Norte de Mato Grosso, Codenorte (Conselho de Desenvolvimento do Norte de Mato Grosso) e Associações de bairros protocolaram, hoje à tarde, no Ministério Público Estadual um pedido de adiamento das audiências da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) que apresentarão o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da Usina Hidrelétrica de Sinop, prevista para ser construída no rio Teles Pires.
De acordo com secretária geral da Acrinorte, Rosana Martinelli, o pedido de adiamento busca um prazo maior para realizar os estudos de impactos da usina. "Queremos um tempo maior para realizarmos estudos detalhados sobre a construção da usina em Sinop e seu impactos para poder esclarecer melhor a sociedade sinopense", mencionou.
Rosana disse, ao Só Notícias, que são 71 itens que devem ser melhor esclarecidos. Citou, por exemplo, a não inclusão da construção de uma eclusa no projeto da hidrelétrica. Segundo Rosana, sem a eclusa ficará inviável a construção da hidrovia Teles Pires-Tapajós, pois não terá como os navios trafegarem. "Se a eclusa não for incluída agora no projeto, depois que ele for realizado ficará muito mais caro para construí-la, por isso devemos realizar agora todos os estudos".
Na próxima semana, o mesmo pedido será protocolado no Ministério Público Federal. Conforme Só Notícias já informou, as audiências públicas que apresentarão o Rima estão previstas para ocorrerem nos dias 16, 17, 18, 19 e 20 de novembro, em Ipiranga do Norte, Sorriso, Sinop, Cláudia e Itaúba, respectivamente.

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